16/10/11

Rugby - Diz o Director...

Sabendo de antemão que não iria ser um jogo "sofft", ontem o RVM [seniores] iniciou o CN II Div. zona Sul recebendo em casa o AEFC
Tecnologia, num jogo a contar para a 1ª jornada do mesmo campeonato.
Por motivo profissionais não estive presente, e como tal do jogo só posso dizer o que me foi transmitido pelo meu filho, o qual esteve presente a apoiar a equipe do RVM.


Como o que me foi dito não "fugiu" ao e-mail que recebi mais tarde referente ao jogo, realçando os atletas do RVM, quer na atitude quer na prestação da equipe frente a um adversário nada fácil, não resisti em colocar um pequeno extracto da mensagem do Director desportivo do RVM, dirigida aos jogadores, e a qual passo a transcrever:


"Atletas, Treinadores e Directores do Rugby Vila da Moita.

Na qualidade de director desportivo do Rugby Vila da Moita, quero desejar a todos os que de qualquer forma ajudam a manter este sonho de pé, uma excelente época desportiva com êxitos pessoais e colectivos.
Acaba de começar a nossa 5ª época desportiva.
O que este clube cresceu!

Hoje ao ver o jogo que fizemos senti um orgulho tamanho por perceber que estamos no caminho
certo. Perdemos o jogo, é um facto, mas sei que ganhámos o futuro.
A forma como os nossos jogadores se entregaram ao jogo, perante um adversário que possui outras competências, foi simplesmente soberba.
Fomos sóbrios, competentes, guerreiros, fomos em suma atletas.
Mas temos de fazer melhor se possível, o que, como sabemos é sempre possível.
Como?
Com uma entrega redobrada aos treinos, com uma dedicação redobrada á camisola, com um amor redobrado á equipa, com uma confiança redobrada aos colegas, com um respeito redobrado ao Clube.
Jogar no Rugby Vila da Moita não é vestir uma camisola, calçar uma chuteiras e ir lá para dentro.
Jogar no Rugby Vila da Moita é ser solidário com todos os que ajudam a que um jogo aconteça.
Hoje quando os 22 entraram em campo, se repararam bem, não estavam sós.
Entraram em jogo muito mais que 22.
Entraram o João Magalhães, o Machado da Cruz, entrou o Valter, o Chorão (filho), a Dina, a Salete, o António Amaral, o Rosado, o Tó e o Jorge.
Entrou o homem que nos lava o balneário, o motorista do autocarro e entrei eu.
Um jogo é muito, muito mais que placar, correr, marcar e sofrer.
Um jogo é também o puto Amaral saltar o muro para ir buscar uma bola que foi para as vacas, um jogo é enfim o Belbut que se assume como fiscal de linha.
Quero reconhecer o trabalho que fizeram em campo.
Foram bravos, mas não foram ainda uma equipa.
Ser equipa é estar lá dentro e estar no banco.
E aí é pegar na agua, dá-la aos colegas, puxar por fora, dar ânimo, é ser solidário.
Não perceber isto, não encarnar este espírito, não vestir esta camisola, é, meus amigos estar a mais neste grupo.
O trabalho dentro das 4 linhas é fundamental.
Mas se ninguém for buscar a bola ao quintal,não há jogo porque falta algo essencial, a bola.
Certo?
Todos somos importantes neste grupo.
Os jogadores para materializarem o trabalho da semana, os capitães para manter o grupo focado no essencial, os treinadores com a sua competência
orientarem a equipa e a direcção para definir as linhas estratégicas do clube."
...

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